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Novas eleições presidenciais no Quénia marcadas para 17 de outubro

O presidente da Comissão Eleitoral do Quénia, Wafula Chebukati, anunciou hoje que vão ser marcadas novas eleições presidenciais na Nigéria para meados de outubro, após a anulação pelo Supremo Tribunal dos resultados do escrutínio de 08 de agosto.

Novas eleições presidenciais no Quénia marcadas para 17 de outubro
Notícias ao Minuto

17:45 - 04/09/17 por Lusa

Mundo Comissão eleitoral

Através de uma declaração, Wafula Chebukati precisou que as novas eleições deverão decorrer 40 dias após a decisão do Supremo Tribunal, anunciada na semana passada, em anular os resultados eleitorais de 08 de agosto, que deram a vitória ao Presidente Uhuru Kenyatta. A decisão da instância judicial referia que o novo processo eleitoral deveria ser concretizado num prazo máximo de dois meses.

O Supremo Tribunal do Quénia anulou na sexta-feira as eleições após considerar que a Comissão Eleitoral cometeu irregularidades no decurso da contagem dos votos.

Esta decisão é a resposta ao recurso interposto pela oposição, que desde o dia da eleição vinha denunciando irregularidades no processo eleitoral, que qualificou como "uma fraude".

O Presidente Uhuru Kenyatta criticou a decisão do tribunal e designou os juízes de "bandidos" ao considerar que "seis pessoas decidiram ir contra a vontade do povo", mas garantiu que vai vencer de novo o segundo escrutínio.

O líder da oposição, Raila Odinga, apelou por sua vez à dissolução da Comissão Eleitoral.

Na sexta-feira, o líder da oposição no Quénia, Raila Odinga, acusou os observadores internacionais das eleições de agosto de terem sido "rápidos a higienizar a fraude" eleitoral, após o Supremo Tribunal do país anular as eleições.

Centenas de observadores internacionais, incluindo o ex-secretário de Estado norte-americano John Kerry, acompanharam as eleições presidenciais no Quénia, a 08 de agosto, concluindo não terem observado quaisquer interferências no processo eleitoral.

No entanto, o Supremo Tribunal disse na sexta-feira que a comissão eleitoral cometeu "ilegalidades e irregularidades" e anulou as eleições, exigindo novo escrutínio nos próximos 60 dias.

Odinga considerou por sua vez que o papel dos observadores tem de ser examinado, porque põe a estabilidade acima da credibilidade e pediu a demissão de alguns membros da comissão eleitoral.

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