Telhados arrancados, árvores caídas e cidades inundadas em Cuba
O furacão Irma arrancou telhados de casas e inundou centenas de quilómetros de costa ao passar por Cuba, depois de devastar as ilhas das Caraíbas, onde 25 pessoas morreram.
© Reuters
Mundo Irmã
Ao avaliar os estragos deixados pelo furacão, que agora se dirige para Florida, nos Estados Unidos, as autoridades cubanas registaram inundações em várias cidades e em campos agrícolas.
Não há ainda registo de mortes no país, mas as autoridades ainda estão a tentar restabelecer a energia, limpar as estradas, e alertam a população para se manter fora das ruas em Havana devido às inundações intensas, que devem continuar até segunda-feira.
Os residentes "da capital devem saber que as inundações vão continuar por mais de 36 horas, ou seja, vão persistir", indicou a Defesa Civil no sábado à noite, informando que as águas entraram 600 metros em Havana.
Imagens de vídeo no norte e leste de Cuba mostram postes e letreiros arrancados, árvores caídas e danos extensos em telhados. Na cidade de Santa Clara 39 edifícios colapsaram, de acordo com as autoridades.
Mais de cinco mil turistas foram retirados nas zonas costeiras do norte e do centro, onde existem dezenas de resorts.
O serviço meteorológico de Cuba previa que o Irma chegasse à Florida às 11:00 (hora de Lisboa) de domingo.
Pelas 02:00 (hora de Lisboa), o furacão encontrava-se a 170 quilómetros de Key West, o ponto mais a sul dos Estados Unidos, com ventos de 205 quilómetros por hora. Espera-se que o Irma se fortaleça e volte a ter categoria 4, com ventos de mais de 240 quilómetros por hora.
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