Pelo menos quatro menores mortos em bombardeamento no Iémen
Quatro menores, com idades entre os 7 e os 15 anos, foram mortos no Iémen num bombardeamento atribuído aos rebeldes 'huthis', que teve como alvo um bairro da cidade de Taëz (sudoeste), informou hoje um responsável local.
© Reuters
Mundo Rebeldes
Já na sexta-feira, três crianças -- incluindo duas que estavam a jogar futebol -- foram mortas e nove ficaram feridas naquela cidade, a terceira do Iémen sitiada pelos rebeldes pró-iranianos.
Na noite de segunda-feira, o bombardeamento visou Al-Jamaliya, um dos bairros mais antigos de Taëz, situado no leste da cidade, disse à AFP um responsável local.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) reagiu ao primeiro bombardeamento que matou três crianças.
"Não podemos fechar os olhos sobre o número crescente de civis feridos ou mortos na sequência de ataques indiscriminados", disse o CICR num comunicado publicado no domingo.
Por sua vez, a organização Human Rights Watch (HRW) recordou na segunda-feira que Taëz estava a pagar um "preço elevado" no conflito, marcado por "numerosos crimes de guerra", que são cometidos quando "o mundo está bastante silencioso".
A HRW lamentou que o Conselho dos Direitos do Homem da ONU, reunido em Genebra, não tenha concordado em abrir uma investigação internacional independente sobre as violações das leis da guerra no Iémen.
O conflito opõe, há três anos, os rebeldes 'huthis' -- aliados ao ex-Presidente Ali Abdallah Saleh e que controlam sobretudo o norte do Iémen --, às forças pró-governamentais, ajudadas nomeadamente pela Arábia Saudita e que se reagruparam no sul.
Desde março de 2015, o conflito causou cerca de 8.400 mortos e 48.000 feridos, incluindo numerosos civis, e provocou uma grave crise humanitária.
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