Mais de 200 mortos em massacre no Egito. Há ainda 130 feridos
Explosão seguida de tiroteio causou pelo menos 235 mortos. Mesquita sufi foi o alvo dos extremistas, numa região que enfrenta uma insurreição jihadista.
© Reuters
Mundo Sinai
Mais de duas centenas de morreram no atentado desta sexta-feira na península do Sinai, no Egito.
O último balanço dá conta de 235 mortos e 130 de feridos, no ataque mais mortífero de sempre no Sinai.
O ataque ocorreu durante as orações desta sexta-feira, numa mesquita sufi, uma crença do islão, vista como apóstata por grupos extremistas, como por exemplo o autodesinado Estado Islâmico .
Os atacantes, a partir do exterior da mesquita de al-Rawda, fizeram explodir uma bomba. Depois, abriram fogo indiscriminadamente.
Até ao momento, o ataque ainda não foi reivindicado, mas tudo aponta para que o Daesh (acrónimo árabe para Estado Islâmico), que tem perpetrado vários ataques na região, seja responsável por este massacre.
#BREAKING: #Egypt President Sisi to hold an emergency security cabinet meeting after large scale attack in north #Sinai mosque killed 50-70 people pic.twitter.com/sP5PFx2RjO
— Anna Ahronheim (@AAhronheim) November 24, 2017
Desde 2013, altura em que Mohamed Morsi, que chegou a presidente do país com o apoio da Irmandade Muçulmana, foi afastado do poder por um golpe militar que o Egito enfrenta uma forte insurreição jihadista.
A península do Sinai costuma ser alvo de ataques terroristas, sendo que os alvos preferenciais são, sobretudo, militares. No entanto, centenas de civis têm morrido na onda de violência que varre a região.
O presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, reuniu de emergência com a forças de segurança. Foram decretados três dias de luto nacional.
[Atualizada às 15h07]
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