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Mais de 200 mortos em massacre no Egito. Há ainda 130 feridos

Explosão seguida de tiroteio causou pelo menos 235 mortos. Mesquita sufi foi o alvo dos extremistas, numa região que enfrenta uma insurreição jihadista.

Mais de 200 mortos em massacre no Egito. Há ainda 130 feridos
Notícias ao Minuto

13:25 - 24/11/17 por Pedro Bastos Reis

Mundo Sinai

Mais de duas centenas de morreram no atentado desta sexta-feira na península do Sinai, no Egito.

O último balanço dá conta de 235 mortos e 130 de feridos, no ataque mais mortífero de sempre no Sinai.

O ataque ocorreu durante as orações desta sexta-feira, numa mesquita sufi, uma crença do islão, vista como apóstata por grupos extremistas, como por exemplo o autodesinado Estado Islâmico .

Os atacantes, a partir do exterior da mesquita de al-Rawda, fizeram explodir uma bomba. Depois, abriram fogo indiscriminadamente.

Até ao momento, o ataque ainda não foi reivindicado, mas tudo aponta para que o Daesh (acrónimo árabe para Estado Islâmico), que tem perpetrado vários ataques na região, seja responsável por este massacre.

Desde 2013, altura em que Mohamed Morsi, que chegou a presidente do país com o apoio da Irmandade Muçulmana, foi afastado do poder por um golpe militar que o Egito enfrenta uma forte insurreição jihadista. 

A península do Sinai costuma ser alvo de ataques terroristas, sendo que os alvos preferenciais são, sobretudo, militares. No entanto, centenas de civis têm morrido na onda de violência que varre a região.

O presidente egípcio,  Abdel-Fattah el-Sissi, reuniu de emergência com a forças de segurança. Foram decretados três dias de luto nacional. 

[Atualizada às 15h07]

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