Passageiros de voo da Asiana Airlines acidentado processam Boeing
Um grupo de 83 passageiros do avião da Asiana Airlines que se sofreu um acidente na aterragem em São Francisco, nos Estados Unidos, intentou uma ação judicial contra o fabricante do aparelho Boeing, informaram os seus advogados na terça-feira.
© Lusa
Mundo São Francisco
Embora a investigação para determinar as causas exatas do acidente que causou três mortos e mais de 180 feridos esteja ainda em curso, o escritório de advogados Ribbeck, sedeado em Chicago, disse que os relatórios preliminares apontam que o desastre possa ter sido causado por falhas no sistema de pilotagem automático do Boeing 777.
Falhas podem também ser apontadas à Boeing pelo design das rampas no interior no avião, que "feriram passageiros e bloquearam a sua saída em segurança", disse a firma Ribbeck em comunicado de imprensa.
Os advogados apontam também a possibilidade de ter havido problemas com os cintos de segurança, já que agentes da polícia "tiveram de dar facas aos membros da tripulação dentro do avião em chamas" para que eles pudessem "libertar os passageiros".
A ação judicial coletiva foi apresentada em Chicago, cidade sede da Boeing e será ser estendida nos próximos dias à Asiana Airlines e vários fabricantes de peças do aparelho, "que podem ser responsáveis por este desastre", indicou a Ribbeck.
Os primeiros resultados da investigação sobre a causa do acidente, conduzida pela agência de Segurança dos Transportes norte-americana (NTSB, na sigla em inglês), indicam que o avião estava a voar a uma velocidade muito lenta e muito abaixo do normal na abordagem à pista.
O avião da Asiana Airlines procedente de Xangai, via Seul, embateu num paredão próximo da pista do aeroporto californiano, na costa oeste dos EUA, no dia 06 de julho.
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