NATO defende negociações de paz no aniversário da missão no Afeganistão
O comandante das tropas da NATO no Afeganistão, general John Nicholson, afirmou que o final do conflito afegão passa pela mesa de negociações e é com essa finalidade que está a ser aumentada a pressão militar sobre os talibãs.
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Mundo Comandante
"O final do jogo é a reconciliação. Estamos à procura de um acordo de paz negociado e a forma de chegar aí é conduzindo o inimigo à mesa de negociações", afirmou, em vídeo, John Nicholson, no dia em que se cumprem três anos da atual missão da NATO no país.
Para o comandante, "isto faz-se através de pressão militar em campo de batalha, pressão social através das urnas e, muito importante, pressão diplomática e de outro tipo sobre os facilitadores externos da insurgência".
Os EUA já acusaram diretamente o Paquistão de, em várias ocasiões, durante os últimos meses, patrocinarem no seu território grupos terroristas que atacam solo afegão.
Reafirmando o apoio da NATO ao governo e povo afegãos, o general assinalou que, perante a renovada pressão exercida pelas tropas internacionais, que desde setembro contam com três mil novos efetivos dos EUA, "os talibãs não podem ganhar" a guerra.
A missão aliada de combate foi substituída em 01 de janeiro de 2015 por uma de treino e capacitação das forças afegãs, com 13 mil efetivos, para o que a Aliança Atlântica pediu aos países membros um aumento de tropas.
Desde o início da missão da NATO, os talibãs foram perdendo terreno em Cabul, controlando apenas 57% do país, segundo dados do Inspetor Especial Geral para a Reconstrução do Afeganistão (SIGAR na sigla em inglês) dos EUA.
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