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Síria lutará para acabar com "presença ilegal estrangeira" nos EUA

O Governo sírio disse hoje a Washington que lutará até acabar com a "presença ilegal estrangeira" no seu território, depois de a administração norte-americana ter garantido que manterá a presença militar até ao fim dos 'jihadistas'.

Síria lutará para acabar com "presença ilegal estrangeira" nos EUA
Notícias ao Minuto

10:48 - 18/01/18 por Lusa

Mundo Resposta

"A Síria continuará a sua guerra implacável contra os grupos terroristas sob diferentes nomes até limpar cada palmo do solo sírio da abominação do terrorismo e continuará com a mesma determinação o seu trabalho até à libertação da Síria de qualquer presença ilegal estrangeira", disse uma fonte oficial de Damasco.

Esta fonte, do Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio, explicou à agência estatal SANA que a presença dos Estados Unidos na Síria "é ilegal e representa uma violação flagrante da lei internacional, além de um ataque à soberania nacional".

Na sua opinião, o objetivo de Washington é proteger o grupo radical Estado Islâmico, "criado pela administração de [Barack] Obama", anterior Presidente norte-americano.

A fonte sublinhou que o Governo sírio "não necessita nem de um dólar dos Estados Unidos para a reconstrução, porque esse dólar está manchado de sangue dos sírios".

Os Estados Unidos, acrescentou, "não estão convidados a contribuir [para a reconstrução], já que as políticas da administração norte-americana apenas criam destruição e sofrimento".

Esta quarta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, declarou que o seu país manterá a sua presença militar na Síria até assegurar a completa derrota do Estado Islâmico para evitar "os mesmos erros" de 2011, com a saída "prematura" do Iraque.

"Não podemos cometer os mesmos erros que se fizeram em 2011, quando uma partida prematura do Iraque permitiu ao Estado Islâmico e a outras organizações causar o caos e encontrar um abrigo seguro no país", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana.

A fonte síria considerou que "os assuntos internos de qualquer Estado do mundo são um assunto exclusivo do povo desse país e, por isso, ninguém tem direito de expressar a sua opinião porque representa uma violação da lei internacional".

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