Pai da bebé morta em Copacabana chama "assassino" a condutor
Mãe da menina, Niedja da Silva Araújo, está internada em estado grave.
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Mundo Rio de Janeiro
O pai da bebé de oito meses que morreu no atropelamento em Copacabana, Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira chamou "assassino" ao condutor. A mãe da menina, Niedja da Silva Araújo, está internada.
"Quero justiça, que ele fique preso. Não é para ter carta de condução nem estar a conduzir. Ele é um assassino. Matou a minha filha", disse o motorista da Uber, Darlan Rocha.
Embora hospitalizada, também a mãe da menina prestou declarações. "Foi tudo muito rápido. Eu lembro quando ela já estava no chão e aí não lembro mais de nada. Eu não vi nada", contou Niedja.
"A minha Maria, que eu amo tanto, que ele tirou de mim. Acabaram com a minha vida", lamentou a mãe.
O condutor responsável pelo atropelamento, Antônio de Almeida Anaquim, de 41 anos, indicou às autoridades que não consome bebidas alcoólicas e que sofreu um ataque epilético. As autoridades já confirmaram que viram medicamentos no banco do automóvel.
De acordo com o site do Detran, a carta de condução de Antônio estava bloqueada.
Testemunhas declararam que o veículo seguia em alta velocidade, embora o tráfego no momento em que o incidente ocorreu geralmente seja lento. As pessoas que estavam na praia também relataram que o motorista virou o veículo e subiu no passeio de repente.
Após o acidente, as pessoas que estavam na área tentaram agredi-lo, mas membros da polícia chegaram rápido ao local e levaram o condutor para uma esquadra.
O 'calçadão' de Copacabana, a praia mais turística do Rio de Janeiro, normalmente está cheia nas noites de Verão, que no hemisfério sul acontece entre dezembro e março, e centenas de pessoas estavam a correr ou a circular na zona no momento do acidente.
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