Síria: EUA responsabilizam Rússia pelo uso de armas químicas
Os Estados Unidos responsabilizaram hoje a Rússia pela utilização de armas químicas na Síria, porque desonra um acordo de 2013 para a eliminação de armas químicas e ajuda o regime a violar as convenções sobre a matéria.
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Mundo Armamento
"Ainda ontem [segunda-feira], mais de 20 civis, a maioria crianças, foram vítimas de um presumível ataque com cloro", disse o chefe da diplomacia norte-americana, Rex Tillerson, após a assinatura, em Paris, de um acordo internacional contra as armas químicas.
"Seja quem for o autor dos ataques, a Rússia tem, em última análise, a responsabilidade" pelas vítimas da Ghouta oriental, o subúrbio de Damasco visado pelo ataque, acrescentou o secretário de Estado norte-americano.
Segundo Tillerson, Moscovo, aliado do regime de Bashar al-Assad, não cumpre o acordo que assinou com Washington em 2013 para a retirada de armas químicas da Síria e está a ajudar o governo sírio a violar a Convenção sobre Armas Químicas, que proíbe a sua utilização.
O secretário de Estado instou por outro lado a Rússia a deixar de vetar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que visam responsabilizar os autores de ataques químicos.
Se Moscovo não puder apoiar uma futura resolução do Conselho com esse fim, deve abster-se, defendeu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, foi hoje o anfitrião de Tillerson e de representantes de outros 27 países na criação de uma parceria para sancionar os responsáveis pelo uso de armas químicas.
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