As operações das Forças Armadas estendem-se também à região do Delta do rio Nilo e no deserto ocidental para "limpar as zonas em que se encontram focos terroristas", refere um comunicado lido pelo porta-voz do Exército, Tamer al Refail, e difundido pelos vários canais de televisão e rádio do país.
O Exército egípcio mantém posições no norte do Sinai contra grupos ligados aos radicais do Estado Islâmico, desde finais de 2014, apesar de as informações sobre as operações serem limitadas.
De acordo com o "comunicado número 01" lido por Al Refai, o presidente egípcio Abdelfatah al Sisi ordenou ao Ministério do Interior "para combater o terrorismo e outras ações criminais" durante a operação "Aplicação da Lei".
A operação vai ser acompanhada de "manobras de treino" e de "movimentos operacionais" em todos os pontos estratégicos.
A ação das Forças Armadas tem também como objetivo impor o controlo junto dos postos fronteiriços do Egito e "limpar as zonas onde se localizam focos terroristas", disse o porta-voz sem fornecer mais detalhes.
O porta-voz também pediu aos egípcios "de todo o país" para cooperarem com as forças de segurança.
No passado dia 29 de novembro, al Sisi deu três meses ao chefe de Estado Maior, Mohamed Farid Hegazi, para recuperar a segurança na Península do Sinai, poucos dias depois de um atentado contra uma mesquita que fez 305 mortos.