Centros de apoio a idosos mais do que duplicam na China em cinco anos
O número de instituições que prestam apoio a idosos mais do que duplicou, na China, nos últimos cinco anos, informou hoje a agência noticiosa oficial Xinhua, ilustrando o rápido envelhecimento da população chinesa.
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O número de centros de apoio a idosos superava os 144.600, no final de 2017, um aumento de 226%, face ao final de 2012, detalha a Xinhua, que cita dados do ministério chinês de Assuntos Civis.
De forma a permitir a abertura acelerada de novos centros, o ministério flexibilizou os regulamentos, prescindindo, por exemplo, do comprovativo sobre a segurança das instalações.
A população chinesa com 60 ou mais anos aumentou de 194 milhões, em 2012, para 230 milhões, no final de 2016, correspondendo a 16,7% do total da população.
A nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes, impôs a política de "um casal, um filho", um rígido controlo de natalidade, entre 1980 e o início de 2016.
A taxa de fertilidade, que na década de 1970 era de 4,77 filhos por mulher, desceu para 1,4, nos últimos anos daquela política, atingindo quase o nível de alerta de 1,3, considerado globalmente como "a armadilha da baixa fertilidade".
O rápido envelhecimento da sociedade e crescente pressão no sistema de pensões do país levou, entretanto, Pequim a anunciar o fim daquela política.
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