Alegada utilização de armas químicas em Ghouta sob investigação

OPCW confirmou, sob anonimato, que está a investigar as acusações feitas ao regime de Bashar al-Assad. Segundo os Capacetes Brancos, foi utilizado gás de cloro no passado domingo.

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Pedro Bastos Reis
27/02/2018 11:59 ‧ 27/02/2018 por Pedro Bastos Reis

Mundo

Síria

A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW) está a investigar a alegada utilização de armas químicas, por parte do regime sírio de Bashar al-Assad, no passado domingo, numa localidade próxima de Ghouta Oriental, zona que tem sido alvo de intensos bombardeamentos nas últimas semanas.

A confirmação da investigação foi dada por fonte anónima da OPCW à Reuters. Em causa, estão as acusações de que Assad terá ordenado bombardeamentos com recurso a gás de cloro.

De acordo com os Capacetes Brancos, a defesa civil síria, composta por voluntários que prestam auxilio à população nas zonas controladas pela oposição ao regime de Damasco, pelo menos uma criança morreu intoxicada no domingo, com dezenas de pessoas a serem assistidas nos hospitais de Ghouta, devido a sintomas – como irritação da pele e dos olhos, falta de ar ou tonturas.

Esta terça-feira, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, admitiu que o Reino Unido poderá intervir diretamente na Guerra da Síria, juntando-se aos Estados Unidos nos bombardeamentos aéreos, caso se comprove que Assad tenha utilizado, novamente, armas químicas. Ameaça semelhante foi feita há duas semanas, pela França. O presidente Emmanuel Macron disse que “ainda não tem provas” da utilização de armas químicas por parte de Damasco, mas que, “a partir do momento em que a prova seja estabelecida”, Paris poderá intervir no conflito.

 

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