Autoridades colombianas neutralizam 13 guerrilheiros do ELN
Pelos menos 10 membros da organização Exército de Libertação Nacional (ELN) morreram e outros três foram capturados numa ação conjunta entre o Exército e as Forças Armadas colombianas, disse hoje o Ministério da Defesa do país.
© Reuters
Mundo Bogotá
"Parabéns ao Exército da Colômbia e às Forças Armadas pela operação de bombardeamento que neutralizou 13 membros do ELN, 10 mortos e 03 capturados com material de guerra", rejubilou o Ministério da Defesa, em comunicado, na sua conta oficial da rede social Twitter.
De acordo com o Ministério da Defesa este grupo de guerrilha é responsável por "mais de cem deslocados em Bajo Cauca", região de Antioquia, e de "atentados contra as torres elétricas em Córdoba - noroeste da Colômbia"
A operação decorreu durante a tarde de segunda-feira, com um bombardeamento da Força Aérea e uma subsequente incursão das unidades do exército.
Segundo a agência de notícias espanhola, EFE, a operação aconteceu quando se estava a realizar uma reunião de líderes do ELN.
No dia 27 de fevereiro cinco soldados colombianos foram mortos e 10 ficaram feridos durante uma operação rotineira de controlo de estradas, num ataque que as autoridades atribuíram à organização guerrilheira Exército de Libertação Nacional.
Os conflitos entre as forças colombianas e o ELN reiniciaram-se depois do fim do cessar-fogo entre o governo e este grupo armado, a 09 de janeiro. A trégua foi declarada terminada pelo Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, após uma série de ataques, atribuídos pelo Governo a força de guerrilha, que mataram oito polícias.
Juan Manuel Santos, assinou um acordo histórico com os as Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia (FARC), a maior organização de guerrilha do país. No acordo assinado em 2016 - que valeu nesse ano o Nobel da Paz a Juan Manuel Santos -, as FARC comprometeram-se ao desarmamento e ainda à transformação num partido político.
O Presidente colombiano já se mostrou recetivo a concluir um acordo semelhante com o ELN, para pôr fim a um conflito armado, que em meio século, fez pelo menos 260 mil mortos, mais de 60 mil desaparecidos e cerca de 7,4 milhões de pessoas deslocadas.
MIM/ANP // ANP.
Lusa/Fim
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