Zimbabué dá amnistia a três mil presos para combater sobrelotação
O Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, concedeu uma amnistia a cerca de três mil pessoas, na sua maioria mulheres e jovens que estavam a lotar as prisões, anunciaram hoje as autoridades prisionais deste país africano.
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Mundo Cadeia
"O Presidente, seguindo a Constituição do Zimbabué, decidiu conceder uma amnistia a alguns presos, o que irá facilitar o descongestionamento das nossas prisões", anunciaram as autoridades prisionais do Zimbabué num comunicado citado pela AFP.
A medida destina-se, nomeadamente, a todas as mulheres presas, com exceções para as sentenças vitalícias e os prisioneiros com deficiências ou jovens cumprindo penas de até três anos.
Todos os prisioneiros doentes e com mais de 60 anos que já tenham completado um terço da sua sentença serão também libertados, acrescenta a nota divulgada hoje, que exclui da amnistia os condenados por homicídio, traição, violação, roubo ou violência.
O Zimbabué vive uma difícil situação económica, com relatos de falta de alimentos e roupas para todos os detidos, o que tem levado a um conjunto de libertações através de amnistias.
O país tem cerca de 20 mil presos, mas as prisões têm capacidade para apenas 17 mil.
As eleições gerais estão marcadas para julho, as primeiras desde a renúncia do Presidente Robert Mugabe, em novembro do ano passado, depois de 37 anos no poder.
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