Jornalistas do Equador sequestrados por dissidentes das FARC
Dois jornalistas e um motorista do jornal El Comercio, de Quito, Equador, foram sequestrados na fronteira com a Colômbia, onde decorrem operações militares contra rebeldes dissidentes colombianos envolvidos em narcotráfico, revelaram hoje as autoridades equatorianas.
© Reuters
Mundo Guerrilha
"Presumimos que os jornalistas estejam na Colômbia, Sabemos que estão bem. Já houve contatos, não podemos dar mais detalhes", informou o ministro do Interior do Equador, César Navas.
O sequestro da equipa do jornal El Comercio desencadeou uma onda de protestos no Equador, onde mais de uma centena de jornalistas estão a organizar uma vigília de protesto convocada através das redes sociais.
A vigília, realizada na Praça da Independência, em frente ao Palácio do Governo, no bairro colonial de Quito, reune jornalistas de todo o país, que empunham velas acesas, câmaras, microfones e gravadores.
As Forças Armadas do Equador enfrentam na fronteira diversas incursões violentas levadas a cabo por um grupo dirigido por um ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) - agora dissolvidas e convertidas num partido político, a Força Alternativa Revolucionária Comum/FARC.
Este grupo será também o responsável por ataques com explosivos contra tropas colombianas do outro lado da fronteira.
O governo do Equador atribui os recentes ataques a uma represália dos dissidentes, que segundo a Inteligência militar colombiana têm cerca de 1.200 combatentes.
"Desde o último trimestre, nossa presença na fronteira norte foi reforçada e tivemos resultados muito positivos: apreensão de drogas, agentes químicos, armas, logística e, acima de tudo, a detenção de membros desses grupos armados dissidentes organizados", explicou o Ministro Navas.
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