"Nós vamos proteger a nossa fronteira com o nosso exército", declarou Trump durante um encontro com dirigentes dos países bálticos, cultivando a sua imagem de firmeza em relação à imigração com uma nova crítica ao seu antecessor, Barack Obama, "que fez mudanças que pura e simplesmente levaram a uma ausência de fronteira".
"Vamos fazer as coisas militarmente até podermos ter um muro e segurança em condições", frisou, acrescentando que já falou com o secretário da Defesa, Jim Mattis, sobre a ideia.
Trump assinou no mês passado uma lei orçamental atribuindo à construção do muro muito menos dinheiro do que ele pretendia.
O chefe de Estado tem-se queixado de que as fronteiras dos Estados Unidos são demasiado porosas e que as suas leis de imigração são demasiado fracas.
Nos últimos dias criticou o México por ter deixado mais de mil migrantes da América central passar em direção aos Estados Unidos, onde muitos tencionam pedir asilo.
Segundo Trump, esta "caravana" legitima a construção do muro que ele reclama na fronteira entre o México e os Estados Unidos.
"Se ela (a caravana) chega à nossa fronteira, as nossas leis são tão fracas e tão patéticas que é como se não tivéssemos fronteira", observou.
"Nós precisamos de um muro que meça entre 1.100 e 1.300 quilómetros" ao longo da fronteira, acrescentou.
Questionado pela agência de notícias francesa AFP, o Pentágono indicou não estar ao corrente de um destacamento militar para a fronteira, mas que esse tipo de operação já existiu no passado.