EUA ainda não decidiram, mas tem de se "fazer alguma coisa"
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU afirmou hoje que o presidente norte-americano "ainda não decidiu" eventuais ações na Síria, mas que há "provas" do uso de armas químicas e, a certa altura, tem de se "fazer alguma coisa".
© Reuters
Mundo Nikki Haley
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU afirmou hoje que o presidente norte-americano "ainda não decidiu" eventuais ações na Síria, mas que há "provas" do uso de armas químicas e, a certa altura, tem de se "fazer alguma coisa".
"O nosso Presidente ainda não tomou uma decisão sobre uma possível ação na Síria, mas se decidirmos, com os nossos aliados, agir na Síria, será em defesa de um princípio internacional com que todos concordamos", a proibição da utilização de armas químicas, disse Nikki Haley numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
"Os Estados Unidos estimam que [o Presidente sírio, Bashal al] Assad usou armas químicas na guerra da Síria pelo menos 50 vezes", prosseguiu.
"Todos seriam afetados se permitíssemos a Assad normalizar o uso de armas químicas", afirmou.
Antes, em declarações à imprensa à entrada para a reunião, Haley afirmou que "chega uma altura em que tem de se fazer qualquer coisa".
A representante de Washington disse haver "provas" da utilização de armas químicas pelo regime no ataque de 07 de abril a Douma, em Ghouta Oriental, arredores de Damasco.
"Sabemos quem o fez. Os nossos aliados sabem quem o fez. A Rússia pode queixar-se à vontade de que são notícias falsas, mas ninguém acredita nas suas mentiras e nas suas manipulações", disse a embaixadora.
O Conselho de Segurança reuniu-se hoje, a pedido da Rússia, para avaliar a situação na Síria, com a participação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
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