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Incêndios: UGT exige recuperação das áreas afetadas em 2017

A UGT exigiu hoje uma política integrada de coesão social e territorial que ajude à recuperação das áreas afetadas pelos incêndios em 2017, anunciando que vai comemorar o Dia do Trabalhador em Figueiró dos Vinhos.

Incêndios: UGT exige recuperação das áreas afetadas em 2017
Notícias ao Minuto

15:07 - 27/04/18 por Lusa

País Central sindical

Num encontro com os jornalistas, em Tondela, distrito de Viseu, o secretário da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, lembrou a necessidade de "dar visibilidade" e criar emprego no interior de Portugal, designadamente nos municípios devastados pelos fogos florestais.

Para a UGT, importa promover a "recuperação do tecido económico e social das regiões afetadas pelos incêndios" e apostar numa "política integrada de coesão social e territorial".

No final de uma reunião do secretariado nacional da UGT, no Auditório Municipal de Tondela, um dos concelhos mais afetados pelos incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017, Carlos Silva anunciou que a confederação sindical vai assinalar o 1º de Maio em Figueiró dos Vinhos, município do distrito de Leiria atingido pelo fogo de 17 de junho.

"A realização do 1.º de Maio em Figueiró dos Vinhos é certamente um momento alto de expressão da nossa solidariedade, apoio e intervenção", disse Carlos Silva.

A realização, na cidade de Tondela, da reunião do secretariado nacional da confederação "é mais um importante momento em que a UGT deixa clara a prioridade dada a estes temas e a aposta que fazemos na aproximação às pessoas e aos seus reais problemas, envolvendo e chamando para este desafio o poder político e as organizações da sociedade civil", segundo uma resolução aprovada por unanimidade.

A UGT manifestou-se "solidária com os seus sindicatos da administração pública na defesa, por todas as formas que considerem necessárias, de todas as reivindicações que contribuam para a melhoria real das condições de trabalho e de vida dos funcionários públicos, a correção das injustiças e sacrifícios que lhes foram impostos nos anos de austeridade".

Carlos Silva anunciou que a UGT vai participar nas greves dos setores da saúde e da educação, entre os dias 2 e 4 de maio.

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