Suspeitos de atear fogos ficam em prisão preventiva
A Polícia Judiciária (PJ) do Porto anunciou hoje que os dois homens detidos por suspeitas de terem ateado fogos nos concelhos de Cinfães e de Baião vão aguardar julgamento em prisão preventiva.
© Lusa
País Cinfães
Através da Diretoria do Norte e em colaboração com a GNR, a PJ deteve um homem, de 42 anos, sobre quem recai a suspeita de ser o autor de um crime de incêndio florestal, que ocorreu no sábado, em Cinfães.
O indivíduo terá ateado o fogo numa zona de mato e floresta, com recurso a um isqueiro, causando um incêndio florestal de grandes proporções, superior a 100 hectares, o qual pôs em perigo pessoas e bens desses lugares.
A PJ suspeita que este homem, um servente reformado por invalidez, possa ser o responsável por outros incêndios que deflagraram naquela zona, em dias anteriores.
Segundo referiu a polícia, em comunicado, o detido não possui antecedentes criminais, "nem apresenta qualquer motivação racional para a prática dos factos em investigação, para além de uma forte compulsão pelo atear de incêndios".
A "forte compulsão pelo atear de incêndios" poderá ter levado também, de acordo com a PJ, um trabalhador agrícola de 31 anos, a provocar um fogo no concelho de Baião.
Este suspeito, que foi detido numa investigação que contou com a colaboração da GNR, terá também usado um isqueiro para atear o incêndio numa zona de mato e floresta, no sábado.
Este homem está ainda indiciado pela autoria de um outro fogo ocorrido na noite do dia 07 de agosto.
Também em prisão preventiva ficou uma mulher, de 55 anos, detida no passado domingo pelo Destacamento da GNR de Braga depois de ter sido apanhada em flagrante a atear um incêndio no concelho de Fafe.
A suspeita, detida de madrugada, vai aguardar julgamento no estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.
A PJ anunciou que, no corrente ano, já procedeu à identificação e detenção de mais de 40 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.
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