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Hospital das Forças Armadas precisa com urgência de novo modelo de gestão
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) defendeu hoje que é urgente repensar o modelo de gestão do hospital das Forças Armadas, para que tenha um modelo de organização mais flexível, aproximado à realidade dos hospitais de referência.
© Global Imagens
País CEMGFA
"Urge repensar o modelo de governação do hospital, tornando a qualidade dos cuidados, o combate ao desperdício e a sustentabilidade financeira responsabilidades partilhadas por todos os profissionais. (...). A estrutura e o funcionamento do hospital deverão evoluir para um modelo de organização flexível", afirmou o CEMGFA, António Silva Ribeiro.
Para alterar o modelo da saúde militar, o CEMGFA criou um grupo de trabalho multidisciplinar, que deve ter os seus primeiros resultados em finais do próximo mês.
Desta forma, "o plano de reforma" deve estar concluído até fim de setembro, altura em que será apresentado ao ministro da Defesa.
O CEMGFA considera que o desempenho do hospital das Forças Armadas deve estar correlacionado com os resultados, em primeiro lugar ligado à "quantidade e qualidades" dos atos e procedimentos médicos.
Por isso, entende que deve haver uma prática de avaliação regular e independente que permita medir o desempenho dos níveis de produção hospitalar e de satisfação dos utentes.
"Deverá, ainda, existir uma prática de avaliação, regular, rigorosa e independente, que permita a comparabilidade com instituições de dimensão e complexidade similares, respeitando as características singulares, a missão e os valores inerentes a um hospital militar", defendeu o CEMGFA.
O responsável aproveitou a cerimónia do 4.º aniversário do hospital das Forças Armadas, que decorreu hoje em Lisboa, para lembrar que o "atual contexto de restrições orçamentais" tem "implicações severas nas condições de financiamento" da unidade.
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