Direcção do Fantasporto acusada de fuga ao IVA
Uma denúncia anónima, que o Instituto do Cinema e do Audiovisual já pediu às Finanças e à Inspecção-geral das Actividades Culturais para investigar, acusa a direcção do Fantasporto de fugir ao IVA e de recorrer a bilhetes a custo zero para inflacionar o número de espectadores. A notícia é avançada esta quinta-feira pela revista Visão.
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País Irregularidades
A revista Visão desta semana dá conta de uma denúncia anónima, entregue no Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), que acusa a direcção do Fantasporto de ilegalidades, designadamente fuga ao IVA, recurso a bilhetes a custo zero, e venda de produtos sem passar a respectiva factura.
Segundo a denúncia anónima, o festival, organizado por Mário Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira, recorre a centenas de bilhetes a custo zero para inflacionar o número de espectadores e assim sustentar pedidos de apoio ao ICA.
Por exemplo, conta a revista Visão, as sessões da manhã do Fantasporto têm no máximo 15 espectadores, mas o festival alega ter sempre lotação esgotada.
O ICA pediu, entretanto, às Finanças e à Inspecção-geral das Actividades Culturais para investigarem estas suspeitas, revela a revista, acrescentando que a denúncia entregue no instituto fala ainda de um esquema de duplicação de facturas que são enviadas para organismos públicos, que apoiam o Fantasporto, e contas paralelas bancárias onde é depositado o dinheiro vivo.
Há também, segundo esta denúncia anónima, irregularidades nas actas das assembleias-gerais e verbas e património da cooperativa Cinema Novo, responsável pelo Fantasporto, usadas em benefício particular de Mário Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira.
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