Greve dos taxistas leva a adiamento de folgas de polícias
Há profissionais com 20 e 30 folgas em atraso, denuncia a ASPP/PSP.
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País ASPP
Continuam a ser cortados os dias de folga dos profissionais da Polícia de Segurança Pública. A denúncia é feita pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) em comunicado enviado às redações. A ASPP/PSP “considera inadmissível” esta situação.
Desta vez, pode ainda ler-se no comunicado, “a desculpa para o regime de exceção – que, por Despacho, anula as folgas aos polícias – foi o protesto dos taxistas que, estando prolongado por tempo indeterminado, agrava a situação”.
De acordo com a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, considerando “o aumento esperado do número de protestos e manifestações nos próximos meses, bem como outros eventos já agendados”, e a manter-se a situação atual, “os polícias correm o risco de perder o direito a folgas durante meses”.
As anulações de folgas, que “deveriam ser a exceção, são neste momento a regra”, constata a ASPP/PSP, explicando ainda que a situação deriva da “falta de profissionais da polícia, bem como da necessidade de um planeamento atempado que preveja estas situações”.
Adverte ainda a associação sindical que há profissionais com 20 e 30 folgas em atraso que não podem gozá-las, já que “surge sempre uma situação ‘excecional’, por mais normal que seja”, explica.
De acordo com a regulamentação, os profissionais desta classe dispõem de meio ano para gozar as folgas em atraso, perdendo, posteriormente, esse direito, o que faz com que muitos nunca cheguem a beneficiar do descanso a que têm direito.
A ASPP/PSP considera “que o país não está em Estado de Sítio e que, fruto do desinvestimento na PSP, não podem continuar a ser os profissionais os prejudicados, com a retirada do seu direito ao descanso, ao tempo para a família e para a sua vida pessoal”.
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