Associação contra propostas de proibir caça de raposas
A Associação Nacional de Proprietários Rurais Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC) apelou hoje ao chumbo dos projetos de lei de abolição da caça a raposas e saca-rabos, dizendo que aceitá-los era desequilibrar os ecossistemas.
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País Proprietários
A associação acusa os partidos proponentes, PAN, BE e PEV, de "ignorância" e de "mentiras" e diz que deixar de matar raposas teria "consequências gravíssimas" para o meio rural e produtores pecuários, e para o equilíbrio entre espécies.
Os projetos de lei dos partidos são hoje debatidos no plenário da Assembleia da República, quando é apreciada também uma moção no mesmo sentido, que reuniu mais de 20 mil assinaturas. A intenção é retirar raposas e saca-rabos da lista de espécies cinegéticas.
A ANPC, em comunicado, acusa o PAN de "total ignorância sobre as realidades rurais" e diz que os três partidos fazem propostas que demonstram "enorme irresponsabilidade".
"O que se pretende é regular as populações e não exterminá-las, como querem fazer transparecer os partidos radicais", diz a associação no comunicado, citando o seu secretário-geral, João Carvalho.
E acrescenta, citando a mesma fonte: "Basta ver que a raposa e o saca-rabos são espécies extremamente abundantes, que são caçadas desde sempre e nunca viram a sua existência em risco".
O responsável da ANPC garante que raposas em excesso e com populações desreguladas põem em causa a vida de outros animais e a sustentabilidade dos ecossistemas e que é por isso que são caçadas, "para equilibrar os ecossistemas".
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