De acordo com o comandante Rui Laranjeira, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), todos os feridos apresentavam ferimentos ligeiros, ainda que tenham sido transportados a uma unidade de saúde parar receberem tratamento. A ANPC registou ainda três pessoas assistidas no local, que não necessitaram de ser levadas a unidades de saúde.
A tempestade fez ainda 61 desalojados, 57 dos quais no distrito de Coimbra, um em Leiria e três em Viseu.
Das 1.890 ocorrências registadas pela ANPC, 1.218 diziam respeito a quedas de árvores e 441 a quedas de estruturas, tendo o vento sido o fenómeno que causou maior número de ocorrências, segundo Rui Laranjeira.
De acordo com o comandante, o distrito de Coimbra foi o mais afetado, seguindo-se os de Aveiro, Leiria e Viseu.
No terreno estiveram 6.373 operacionais e 2.002 meios terrestres.
A maioria das estradas cortadas devido ao mau tempo já foi reaberta, indicou Rui Laranjeiro, destacando-se o IC2, o IP3 e a A1, na região de Coimbra.
Centenas de milhares de habitações sem eletricidade, pessoas desalojadas, estradas cortadas, voos cancelados, danos na via púbica e árvores caídas, são o resultado da passagem da passagem da tempestade Leslie pelo continente.
Centenas de milhares de clientes a Norte do Tejo estão sem energia elétrica desde a noite de sábado devido aos danos causados pela tempestade tropical Leslie, disse à agência Lusa a EDP Distribuição, classificando a situação de "muito grave".
Face às previsões existentes, o INEM ativou no sábado a sua Sala de Situação Nacional para acompanhar e articular com as restantes entidades de Proteção Civil os efeitos da passagem da tempestade.
Na Madeira, onde estavam inicialmente os maiores receios das autoridades, a tempestade passou ao início da tarde de sábado sem provocar grandes sobressaltos.
A Proteção Civil marcou um briefing de balanço para as 09:00 de hoje na sua sede, em Carnaxide, Oeiras.