"A PSP voltou a quebrar o protocolo". É desta forma que Vítor Martins Romão começa a publicação que partilhou na rede social. Mas se à primeira leitura se poderá equacionar que ali se descreve uma crítica, depois se percebe que estamos perante um agradecimento à força de segurança.
Num discurso emocionado, Vítor explica que se tinha deslocado a Grândola e regressava a Lisboa, enquanto a sua filha deveria estar a ser submetida a um procedimento cirúrgico. Mas eis que recebe uma chamada onde era pedida a presença de um dos progenitores de Margarida no Hospital de Santa Maria. “Faltava assinar o termo de consentimento para o procedimento anestésico e ela encontrava-se no bloco operatório em espera, para a tão urgente e vital cirurgia”, refere.
Perante a situação, Vítor acelerou a marcha e adotou uma condução menos cuidadosa. Eis que um agente num motociclo da Polícia de Segurança Pública o mandou parar e o pai de Margarida explicou a situação, acrescentando, em lágrimas, que o agente tinha duas opções: “Ou me prendia, ou eu ia seguir e na mesma condução”.
O polícia pediu-lhe que respirasse fundo, que se acalmasse e o seguisse. Vítor assentiu. E foi escoltado pela PSP até ao Hospital de Santa Maria. E, por isso, deixa um agradecimento sentido, referindo ainda que a família jamais o esquecerá.