Boicote dos Bombeiros é "absolutamente irresponsável" e sem "fundamento"
Eduardo Cabrita reagiu hoje ao protesto dos Bombeiros Voluntários que suspenderam informações operacionais a comandos distritais.
© Global Imagens
País Eduardo Cabrita
Eduardo Cabrita reagiu esta manhã ao protesto dos Bombeiros Voluntários que este sábado decidiram abandonar a estrutura da ANPC suspendendo o envio de informações operacionais a comandos distritais.
Para o ministro da Administração Interna este é um protesto "totalmente destituído de fundamento" e "absolutamente irresponsável e que "põe em causa a segurança dos portugueses".
Em declarações aos jornalistas, Cabrita começou por salientar que o “ano de 2018 é marcado por uma alteração estrutural nos mecanismos de coordenação de proteção civil e exemplar relação entre todas as entidades com a coordenação da ANPC" que se traduziu numa "capacidade de resposta" e com uma menor número de incêndios e de área ardida.
Tudo isto, defendeu, só foi possível com o “reforço da capacidade técnica” das ocorrências dos Bombeiros Voluntários que são “uma componente essencial da Proteção Civil, são a coluna vertebral” deste sistema.
“[Este] foi um ano em que foi possível conceder o maior volume de apoio de sempre aos bombeiros voluntários”, quer em termos de equipamentos , de apoio individual, da reconstrução de quartéis, entre outros, lembrou.
Referindo-se ao motivo que os bombeiros voluntários apontam para este protesto, o ministro lembrou que “os diplomas em causa não estão aprovados, não foram enviados ao Presidente da República, e não estão em vigor”, motivo pelo qual, este protesto “ é totalmente destituído de fundamento”.
Reforçou, ainda, "que esses diplomas contemplam aquilo que é uma participação jamais existente entre estruturas" e que é resultado de um diálogo entre todas as partes.
"É muito surpreendente a declaração de ontem. É absolutamente irresponsável e põe em causa a segurança dos portugueses", atirou, referindo-se ao facto de não estarem a ser reportadas todas as ocorrências aos respetivos comandos.
Como forma de solucionar este problema, Cabrita apelou para que todas "as comunicações de ocorrência sejam feitas pelo 112 de modo a permitir a articulação plena" entre todos os meios de Proteção Civil.
Disse ainda confiar nos bombeiros portugueses e apelou para que se lembrem que está em causa a salvaguarda dos portugueses.
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