Tancos não teve peso na escolha de João Melo para direção nacional da PJ
Cerimónia de posse dos novos diretores da Polícia Judiciária decorre esta quarta-feira.
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País Cerimónia
A primeira aposta é uma aposta interna organizacional que é de facto a atribuição de responsabilidades e de preencher os lugares que a lei prevê, porque são necessários internamente”, começou por referir Luís Neves em declarações aos jornalistas durante a cerimónia de tomada de posse dos novos diretores.
O responsável considerou que a direção nacional da PJ tem uma equipa “constituída como há muitos anos não tínhamos”.
“Todos os lugares dirigentes estão preenchidos na instituição e, portanto, agora há questões internas organizacionais que vamos tratar e que passa efetivamente pela distribuição de pelouros aos dirigentes”, adiantou.
Questionado sobre João de Melo, um dos procuradores do caso Tancos e escolhido para a direção nacional da PJ, Luís Neves negou o facto de essa investigação ter tido peso na sua escolha e elogiou as suas "capacidades" técnicas e organizacionais e os "valores".
“Não tem qualquer peso”, disse, sublinhando que João de Melo talvez seja "dos poucos ou dos únicos magistrados do país que trabalhou em todas as esferas da instituição", disse, enumerando as áreas pelas quais passou: contra-terrorismo, crime violento, tráfico de estupefacientes, criminalidade económica-financeira.
Por isso, realçou ainda Luís Neves, "é um magistrado que nos conhece, conhece a nossa forma de ser e de trabalhar. É uma mais-valia capacidade técnica acrescida" e seria sempre a "pessoa a ser escolhida", independentemente do caso Tancos, asseverou.
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