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IPO do Porto reage a acusação de "falta de humanização"

Unidade hospitalar reagiu, esta terça-feira, à deliberação da Entidade Reguladora da Saúde depois de a filha de uma utente ter apresentado queixa contra a instituição.

IPO do Porto reage a acusação de "falta de humanização"
Notícias ao Minuto

14:13 - 26/02/19 por Patrícia Martins Carvalho

País IPO

A filha de uma paciente do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO) Francisco Gentil foi impedida de passar a noite com a mãe, uma doente em fase terminal, pese embora os médicos lhe tenham dito que já só lhe restavam pouco mais de 24 horas de vida.

A mulher apresentou queixa - garantiu ter sido ameaçada com a presença de seguranças caso não aceitasse abandonar o hospital - e a Entidade Reguladora da Saúde acusou o IPO de “falta de humanização” na forma como o acompanhamento familiar a esta paciente foi encarado pelo hospital.

Nesta senda, o IPO já reagiu e numa nota enviada ao Notícias ao Minuto sublinha que a “prática de humanização no IPO-Porto desde há 44 anos é de total apoio às necessidades dos doentes em tratamento e em fase terminal”, sendo “reconhecido publicamente as condições de exercício exemplar e de competência e humanização dos profissionais na abordagem destes momentos de necessidade dos doentes e familiares muito para além da regulação legal”.

Referindo-se ao caso concreto, que data de 12 de janeiro de 2017, o IPO garante que foi uma “reclamação única” que resultou de uma “espera de 1h50 minutos por necessidade de prestação de cuidados ao outro doente que se encontrava no mesmo quarto”.

O IPO sublinha ainda que a mãe da queixosa “não estava em morte iminente e faleceu a 17 de janeiro com a presença constante dos familiares”.

“No IPO-Porto são tratados 10 mil novos doentes por ano e ocorrem cerca de mil óbitos ao ano em internamento com acompanhamento consensual”, termina o comunicado assinado pelo conselho de administração da unidade hospitalar oncológica.

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