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Altice Portugal tem "mecanismos internos" para combater 'fake news'

O presidente executivo da Altice Portugal manifestou-se preocupado com as 'fake news', adiantou que pretende "dinamizar" a parceria com o Polígrafo e avançou que a empresa tem "mecanismos internos" para garantir que o fenómeno não prolifera.

Altice Portugal tem "mecanismos internos" para combater 'fake news'
Notícias ao Minuto

06:35 - 04/03/19 por Lusa

País Presidente Executivo

Questionado sobre o fenómeno de notícias falseadas, também denominadas de 'fake news', Alexandre Fonseca disse que o assunto "é um ponto de preocupação enquanto gestor, mas também enquanto cidadão".

Nesse sentido, apontou que a Altice Portugal, dona da Meo e do Sapo, já trabalha "nalguns quadrantes" nesta matéria, recordando o anúncio feito na última edição da Web Summit de uma parceria com o Polígrafo, "um 'site' que se assume como um primeiro passo para garantir a credibilidade ou não de algumas notícias que são veiculadas".

"Este é um passo, temos esta parceria estabelecida, queremos dinamizar essa parceria", sublinhou, em entrevista à Lusa, Alexandre Fonseca.

"Além disso, obviamente que temos também os nossos próprios mecanismos internos de garantir que esse flagelo das 'fake news' não prolifera, pelo menos com a nossa complacência", apontou o gestor.

O presidente executivo da Altice Portugal sublinhou que a própria dona da Meo já foi alvo de 'fake news', apontando o exemplo do alegado interesse do grupo em vender os ativos no mercado português.

"De facto, nós também somos alvo dessas 'fake news'", um fenómeno que é disseminado através da tecnologia.

E na relação da tecnologia com os media, Alexandre Fonseca defendeu mais uma vez a convergência entre as telecomunicações e os conteúdos, agora como forma de reforçar o combate às 'fake news'.

"Mais um exemplo de como a fusão forte e um trabalho conjunto entre tecnologia, telecomunicações e media poderia claramente trabalhar no sentido de garantir este tipo de mecanismos", salientou Alexandre Fonseca.

"Isso é válido nas 'fake news', é válido na pirataria dos conteúdos televisivos 'premium', é válido num conjunto de áreas, em que hoje estamos a falar de distribuidores como nós, e de produtores de conteúdos, em que todos perdemos", rematou o gestor.

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