Clube dos Pensadores recebeu mais de 100 figuras públicas em 13 anos

Mais de 100 figuras públicas portuguesas de diferentes áreas passaram no Clube dos Pensadores, um espaço que "reivindica o valor de debater e conversar", lançado em Vila Nova de Gaia há 13 anos, a completar este mês.

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© Joaquim Jorge

Lusa
09/03/2019 11:30 ‧ 09/03/2019 por Lusa

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um espaço de reflexão, aberto, para lá das fronteiras físicas e ideológicas. No fundo é uma atitude e reivindica o valor de debater e conversar. Propõe um diálogo aberto, tendo como filosofia a liberdade, a informação, a análise, a tolerância, a democracia e o respeito pelo outro", considerou hoje o fundador do Clube dos Pensadores, Joaquim Jorge, em declarações à agência Lusa.

A lista de figuras da área política que passaram pelo Clube dos Pensadores inclui o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o atual primeiro-ministro e o seu antecessor, António Costa e Pedro Passos Coelho, respetivamente, os líderes dos principais partidos políticos, dirigentes insulares, entre muitos outros.

"Só um ou outro, mas muito poucos, estiveram lá mais de uma vez", precisou o responsável.

No dia 18 de março, o Clube promove o 127.º debate, recebendo a cabeça de lista do Bloco de Esquerda às europeias de 26 de maio, Marisa Matias.

O Clube dos Pensadores, sublinhou Joaquim Jorge, "pugna pela aproximação dos cidadãos e a política, procurando fazer ver que as pessoas hoje em dia querem uma relação diferente com a política e os políticos".

Portugal, acrescentou, "não se compadece com eleições só para mudar os lugares".

Pelo espaço de reflexão lançado em Vila Nova de Gaia têm passado também figuras das empresas (Belmiro de Azevedo, Alexandre Soares dos Santos, entre outros), dos sindicatos (Arménio Carlos ou Mário Nogueira), da ciência (Sobrinho Simões), do desporto (Vítor Baía e Tiago Monteiro), da música (Abrunhosa, Rui Reininho), entre outras áreas.

"A caminhada do Clube dos Pensadores tem-se feito com muitos custos, sacrifícios, incompreensões, parcos recursos, sem apoios do erário público e é assim que vai continuar, nunca recebeu um euro do Estado. A sociedade civil tem que ter engenho e criatividade sem estar sempre à espera das benesses do Estado", declarou Joaquim Jorge.

 

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