Proteção Civil nega "demarcação" da reforma apontada por deputado
Mourato Nunes responde assim às declarações do deputado Duarte Marques proferidas esta quarta-feira no Parlamento.
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País Esclarecimento
O presidente da Proteção Civil nega demarcação em relação à reforma em curso, defendendo que apenas disse que a decisão de rever o diploma orgânico é “eminentemente política”, não podendo dessa afirmação resultar a leitura feita no Parlamento pelo deputado social-democrata Duarte Marques.
Numa nota de esclarecimento, o responsável quis esclarecer que “não corresponde à verdade que tenha proferido qualquer afirmação que resulte numa demarcação da estratégia do Governo para a Proteção Civil, nomeadamente da aplicação da nova Orgânica da ANEPC”.
Mourato Nunes clarifica, aliás, que no seu discurso, proferido hoje num seminário em Abrantes, afirmou:
“Com a recente aprovação da nova orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, temos a oportunidade e a responsabilidade de revigorar o nosso sistema de proteção civil, dotando-o dos meios humanos, tecnológicos e infraestruturais necessários, bem como de uma estrutura organizacional ágil e inteligente, capaz de integrar e potenciar a diversidade dos agentes de proteção civil e de assegurar o pleno exercício da ação de comando e direção, mas sem deixar de promover a responsabilidade de tomada de decisão e intervenção oportuna dos escalões locais e intermédios”.
Sobre esta matéria, acrescenta ainda, “ a decisão de rever o diploma orgânico é, como não poderia deixar de ser, eminentemente política, competindo-me a missão de garantir o seu cumprimento”.
“Daí não resulta, nem pode resultar a leitura feita pelo Sr. Deputado Duarte Marques”, conclui.
Abaixo, pode ver a intervenção em causa.
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