Tancos: PS pede a partidos relatório com "mais amplo consenso possível"
O PS apelou hoje aos restantes partidos para que o relatório da comissão parlamentar de inquérito ao furto de Tancos, em 2017, "tenha o mais amplo consenso possível".
© Global Imagens
O apelo foi feito pelo deputado Ascenso Simões, coordenador do PS na comissão, no final da 45.ª e última audição da comissão, ao ex-ministro da Defesa Nacional José Azeredo Lopes.
Reconhecendo que todos os deputados têm "opiniões pessoais" e que "os partidos têm a sua estratégia e opiniões políticas", Ascenso Simões disse esperar que as conclusões no relatório sejam "fundadas em afirmações, em documentos" e em informações de "entidades ouvidas" nos últimos meses na comissão.
Concluída a fase de audições, os grupos parlamentares têm agora até às 18:00 de quarta-feira para entregar as questões que querem ver respondidas pelo primeiro-ministro, António Costa.
Como chefe de Governo, António Costa tem a prerrogativa de responder por escrito às perguntas dos grupos parlamentares. Só o PS excluiu, até agora, fazer perguntas.
O relator da comissão de inquérito é o deputado socialista Ricardo Bexiga que deverá ter uma primeira versão do relatório até ao final do mês.
O furto de material de guerra foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017. Quatro meses depois, a Polícia Judiciária Militar revelou o aparecimento do material furtado, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, em colaboração de elementos do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.
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