Protestos Queimódromo no Porto contra "cultura machista"
Cerca de 50 pessoas reunidas no Porto decidiram protestar hoje e no sábado no Queimódromo, contra a cultura de violação e machismo, após a divulgação de vídeos de teor sexual alegadamente feitos em barracas da Queima das Fitas.
País Queima das Fitas
Numa reunião diante da reitoria da Universidade do Porto, numa assembleia aberta do Movimento A Coletiva, foi decidido avançar com "ações de protesto, mas também de sensibilização" à porta do recinto nos dois últimos dias daquele evento, disse à Lusa Tainara F. Machado.
A representante do movimento adiantou que no encontro os presentes "debateram sobre o conceito de violação que tem a justiça" e "refletiram sobre a cultura da violação existente nas instituições de ensino, nos espaços públicos de lazer e no meio social".
Segundo a também estudante doutoranda de Sociologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, as ações de hoje e de sábado, últimos dois dias da Queima das Fitas, vão ser "simbólicas, deixando claro a crítica à cultura de violação e machista".
O movimento agendou nova assembleia para a próxima semana para "pensar em ações de esclarecimento sobre a cultura de violação".
A responsável do movimento adiantou que o objetivo é "chegar às mulheres que já estejam no ensino superior e se tornem empoderadas e saibam os seus direitos e que possam proteger-se da cultura de violação".
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