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Operação Teia: Joaquim Couto em liberdade com caução de 40 mil euros

Já são conhecidas as medidas de coação dos arguidos do processo Operação Teia.

Operação Teia: Joaquim Couto em liberdade com caução de 40 mil euros
Notícias ao Minuto

18:35 - 03/06/19 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País Operação Teia

O ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, vai esperar julgamento em liberdade com uma caução de 40 mil euros, enquanto a empresária Manuela Couto e o autarca de Barcelos Miguel Costa Gomes ficam em prisão domiciliária.

Fonte judicial divulgou as medidas de coação hoje definidas pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto e da qual já se conhecia a do quarto detido, Laranja Pontes, ex-presidente do IPO/Porto, que saiu em liberdade no sábado a troco de uma caução de 20 mil euros.

A operação 'Teia' centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas empresas de Manuela Couto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na "viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto", segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.

"Se houver acusação, estarei cá obviamente com a mesma tranquilidade"

À saída do Tribunal de Instrução Criminal (TIC), Joaquim Couto fez uma curta declaração, explicando que renunciou ao mandato na Câmara de Santo Tirso e a todos os cargos políticos porque entendeu "que estávamos numa situação em que estava em causa a política e a atividade partidária". 

"E por isso pedi a renuncia aos cargos políticos todos que tinha para que a justiça possa investigar e para que não haja nenhuma suspeita de interposição da minha parte nessa investigação, para que seja tudo claro e transparente", enfatizou. 

Joaquim Couto disse estar de consciência tranquila e deseja que a justiça seja célere e justa. "Se houver acusação estarei cá obviamente com a mesma tranquilidade com que estou hoje. Estou de consciência tranquila de que não cometi nenhuma coisa irregular que mereça reprovação e espero que o tempo me dê razão", rematou, sem querer responder às questões dos jornalistas. Fá-lo-á noutras ocasiões, prometeu. 

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