Vidros partidos e Polícia Marítima chamada em greve na Soflusa
A greve parcial dos trabalhadores da Soflusa, que faz a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa, ficou esta terça-feira marcada por problemas no embarque de passageiros, que originaram vidros partidos e a presença da Polícia Marítima.
© Lusa
País Distúrbios
Meira da Cunha, diretor de segurança do grupo Transtejo, explicou à agência Lusa que os problemas registaram-se no Barreiro durante o embarque de passageiros para a primeira carreira do dia, cerca das 06:00.
"No decorrer do dia de greve, foram abertos os torniquetes para a sala de embarque para a realização do primeiro barco, previsto nos serviços mínimos. Primeiro, as pessoas entraram normalmente, mas a segunda leva começou a fazer muita pressão e houve pessoas que saltaram e passaram por baixo dos torniquetes. Acabámos por abrir a sala para evitar constrangimentos", disse Meira da Cunha à Lusa.
Como não havia registo do número de passageiros que tinha entrado para o barco, a empresa chamou a Polícia Marítima ao local.
"Três agentes da Polícia Marítima retiraram cerca de três dezenas de pessoas do barco, que estavam a mais e foram encaminhados para um outro barco", explicou.
Meira da Cunha afirmou que foram partidos vidros das portas de acesso ao terminal e que duas pessoas acabaram por se sentir indispostas.
O primeiro barco do dia acabou por sair do terminal do Barreiro cerca das 07:05, quando estava previsto para as 06:30, enquanto o segundo barco dos serviços mínimos saiu cerca das 07:30.
Os trabalhadores da Soflusa estão a realizar uma greve parcial de sete dias, que começou no domingo, e que afeta as ligações fluviais entre as duas margens nos períodos das horas de ponta da manhã e da tarde.
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