Álvaro Amaro 'na mira' da PJ. Político do PSD alvo de operação Rota Final

Álvaro Amaro deixou o cargo de presidente da Câmara da Guarda para integrar lista do PSD às Europeias.

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Filipa Matias Pereira
12/06/2019 14:33 ‧ 12/06/2019 por Filipa Matias Pereira

País

Câmara da Guarda

Álvaro Amaro, o antigo presidente da Câmara da Guarda, é apontado como um dos principais visados da operação Rota Final levada a cabo pela Polícia Judiciária na manhã desta quarta-feira, dá conta a TVI 24.

O antigo presidente da Câmara da Guarda assumiu a liderança da autarquia durante 17 anos, tendo deixado o cargo em abril para integrar as listas do Partido Social Democrata às eleições Europeias.

Como revela ainda a estação de Queluz, Álvaro Amaro é um dos homens de confiança de Rui Rio e está responsável pela coordenação da área para a Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização.

Entretanto, o presidente da autarquia da Guarda, Carlos Chaves Monteiro (PSD), refere, em comunicado hoje divulgado, que "nenhum dos colaboradores ou eleitos em exercício" no município "foram constituídos arguidos ou obrigados a prestar quaisquer declarações".

Na mesma nota, o autarca, que substituiu Álvaro Amaro no cargo, depois de este ser eleito deputado europeu, confirma que, na manhã de hoje, a Câmara Municipal "foi objeto de buscas nas suas instalações por parte de agentes da PJ, no processo de inquérito que corre termos na Procuradoria da República da Comarca de Coimbra".

"No âmbito destas buscas, foi solicitado pela PJ um exame e a consulta de um conjunto de processos relativos à contratação de serviços, nomeadamente de transportes", esclarece Carlos Chaves Monteiro.

Segundo a nota do autarca social-democrata, "o município da Guarda, em face das buscas realizadas, prestou a necessária e a adequada colaboração com vista ao cabal esclarecimento da verdade nos presentes autos".

Ainda no âmbito desta operação, recorde-se, foram alvo de buscas 18 autarquias - Águeda, Almeida, Armamar, Belmonte, Barcelos, Braga, Cinfães, Fundão, Guarda, Lamego, Moimenta da Beira, Oleiros, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sertã, Soure, Pinhel e Tarouca. Em causa estão esquemas fraudulentos da viciação de procedimentos de contratação pública, com vista a favorecer pessoas singulares e coletivas.

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