O Ministério Público deduziu acusação contra sete pessoas no caso da queda da avioneta que, em agosto de 2017, matou dois banhistas na praia de São João, na Costa da Caparica, em Almada.
De acordo com o noticiado pela SIC Notícias, um dos acusados é o piloto instrutor do aparelho, Carlos Conde D’Almeida, que é suspeito da prática de dois crimes de homicídio por negligência e um crime de condução perigosa de meio de transporte por ar. Já o aluno que seguia com o instrutor não foi pronunciado.
A mesma fonte adianta ainda que também o presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil é um dos sete arguidos.
Por sua parte, o Correio da Manhã acrescenta que entre os sete arguidos contam-se então o piloto instrutor, três funcionários da Autoridade Nacional da Aviação Civil (incluindo o seu presidente) e ainda outros três funcionários da escola de aviação Aerocondor.
Quanto à ANAC, os acusados são o presidente Luís Silva Ribeiro, o diretor de Segurança Operacional Vítor Rosa e o chefe do departamento de Licenciamento de Pessoal e de Formação José Queiroz - estão acusados do crime de atentado à segurança de transporte por ar, agravado pelo resultado morte.
No que diz respeito à Aerocondor, o Ministério Público acusou Ana Vasques (administradora da escola de aviação), Ricardo Olim Freitas (diretor de Instrução) e José Coelho (diretor de Segurança) também do crime de atentado à segurança de transporte por ar, agravado pelo resultado morte.
O acidente, recorde-se, remonta a 2 de agosto de 2017 quando o piloto da avioneta Cessna 152 aterrou de emergência na praia de São João, na Costa da Caparica, matando José Lima, de 56 anos, e Sofia António, de oito.