As autoridades norte-americanas não vão prosseguir com a queixa-crime contra Cristiano Ronaldo, no caso da alegada violação de Kathryn Mayorga. A informação foi avançada esta segunda-feira pela procuradoria de Clark County através do Twitter, conforme pode ver abaixo.
Recorde-se que o futebolista português foi acusado, em setembro do ano passado, de ter abusado sexualmente da norte-americana num hotel, em Las Vegas, a 13 de julho de 2009.
"O gabinete da procuradoria-geral de Clark County anuncia hoje ter rejeitado a acusação de uma alegação violação contra Cristiano Ronaldo, ocorrida há 10 anos", pode ler-se no documento, onde é descrita a fita dos acontecimentos, desde a alegada violação à recusa de Kathryn Mayorga, na altura, em revelar o local do crime e a identidade do agressor.
É descrito como a investigação foi encerrada sem recolha de provas e como as duas partes chegaram a acordo à margem da justiça, em 2010. Em 2018, diz o documento, a queixosa pediu a reabertura do caso e as autoridades voltaram a investigar. Porém, após revisão do caso, a 8 de julho, foi decidido que "as alegações de violação contra Cristiano Ronaldo não podem ser provadas sem dúvida razoável", ou seja, as provas não são inequívocas. "Assim sendo, não serão feitas acusações", termina a nota.
@LasVegasDA Declines to Prosecute 10-year-old Sexual Assault Allegation Against Cristiano Ronaldo. @ClarkCountyNV pic.twitter.com/XXdc8D9Plk
— Clark County DA (@LasVegasDA) 22 de julho de 2019
Mayorga, agora com 34 anos, assinou na altura um acordo - de cerca de 320 mil euros - com os representantes do internacional português para manter o silêncio em relação ao caso.
Os detalhes do incidente, porém, acabaram por ser revelados pelo portal Football Leaks, tendo a norte-americana concedido depois uma entrevista à revista alemã Der Spiegel, onde contou toda a história e anunciou que iria processar o português.