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Sabe fazer suporte básico de vida? O INEM ensina

Saber fazer as manobras de suporte básico de vida revela-se de grande importância, uma vez que os episódios de paragem cardiorrespiratória são súbitos.

Notícias ao Minuto

16:58 - 05/08/19 por Patrícia Martins Carvalho

País Suporte Básico de Vida

A paragem cardiorrespiratória é uma das principais causas de morte em todo o mundo e Portugal não é exceção. Segundo o Movimento Salvar Vidas, todos os anos morrem mais de 10 mil pessoas em Portugal vítimas de paragens cardiorrespiratórias fora de ambiente hospitalar.

No entanto, são poucas as pessoas que sabem como agir quando estão perante um episódio deste género.

Por essa razão, o INEM explica (pode ver no vídeo acima) aos cidadãos como devem fazer as manobras de Suporte Básico de Vida (SBV) para que muitas vidas possam ser salvas, pois esta técnica “aumenta substancialmente a probabilidade de sobrevivência da vítima”.

Porém, sublinha o INEM na sua página de internet, as mesmas devem ser aplicadas nos “primeiros minutos após a paragem cardíaca”.

O que é o Suporte Básico de Vida?

As manobras de Suporte Básico de Vida consistem em duas ações: compressões torácicas e ventilações. Assim, se a vítima estiver inconsciente apure se está a respirar ou não recorrendo à técnica VOS: Ver se o tórax expande, Ouvir a passagem do ar e Sentir a respiração na face. Se se verificar ausência de respiração ligue de imediato ao 112 (ou peça a alguém que o faça) e dê início às manobras de SBV até à chegada da ajuda especializada.

Como fazer Suporte Básico de Vida?

  • Deite a vítima de costas no chão ou sobre uma superfície rígida.
  • Coloque as suas mãos sobrepostas com os dedos entrelaçados no meio do peito da vítima.
  • Com os braços esticados e perpendiculares ao corpo da vítima, pressione o peito, fazendo com que este baixe visivelmente e alivie. Repita 30 vezes este movimento de compressão e descompressão do peito da vítima a um ritmo de 100 a 120 por minuto.
  • Ao fim das 30 compressões efetue duas ventilações através da boca da vítima. Para isso encha os pulmões de ar e expire para a boca da vítima, tapando-lhe o nariz com os seus dedos e isolando com os seus lábios os da vítima, para que não exista fuga do ar. Embora a ventilação boca-a-boca seja relativamente segura, sem casos de infeção grave descritos, é recomendável a utilização de máscaras de reanimação. Nos casos em que não seja possível fazer ventilações, faça apenas as compressões.
  • Após ventilar, retome as compressões e siga sempre a sequência de 30 compressões torácicas com 2 ventilações. Mantenha as manobras até à chegada de ajuda ou a vítima recuperar.

 E se a vítima for uma criança?

Neste caso deve adaptar as compressões ao tamanho da vítima. Se se tratar de um bebé até um ano utilize apenas dois dedos; se for uma criança até oito anos recorra a apenas uma mão, deprimindo até ⅓ da altura do tórax. Faça cinco ventilações.

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