Emergência Social de Condeixa-a-Nova apoiou 73 famílias este ano
A Câmara de Condeixa-a-Nova apoiou, nos sete primeiros meses deste ano, através do Programa de Emergência Social, 73 famílias do concelho, num total de mais de uma centena e meia de pessoas, afirma a autarquia.
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País Condeixa-a-Nova
Esse apoio, no valor global de mais de 25 mil euros, foi concedido designadamente por intermédio do "pagamento de rendas e faturas de eletricidade, gás e água e da oferta de refeições escolares nas interrupções letivas", explicita a Câmara de Condeixa, no distrito de Coimbra, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
"Apesar da melhoria das condições de vida, ainda há situações de profundas carências, motivadas por situações de desemprego ou de problemas de saúde, a que é preciso estar atento", sustenta o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita da Costa.
Com este programa, o município pretende "acudir aos casos mais emergentes, garantindo-lhes o apoio que precisam, seja ao nível do pagamento de rendas e outras despesas familiares, mas também enquanto plataforma para uma reintegração social e no mercado de trabalho", acrescenta, citado pela Câmara, Nuno Moita da Costa.
O Programa de Emergência Social destina-se a "famílias residentes no concelho há mais de um ano e em situação de carência socioeconómica e emergência social", para "fazer face, nomeadamente, a despesas fixas mensais (renda/prestação de casa, eletricidade, gás e água), problemas de saúde ou outras situações de emergência".
Os apoios concedidos entre janeiro e julho deste ano às 73 famílias que se candidataram ao Programa de Emergência Social, "no valor de 25 mil e 500 euros, foram sobretudo para apoio ao nível das despesas fixas mensais e de saúde", refere, na mesma nota, a Câmara da vila vizinha de Coimbra.
A análise das candidaturas é feita com base no cálculo da capitação do rendimento 'per capita' do agregado familiar, não podendo ultrapassar 70% do IAS (indexante de apoios sociais), equivalente a cerca de 300 euros.
A atribuição dos apoios pontuais implica a prestação de trabalho socialmente útil (TSU) por parte dos beneficiários em idade ativa e as atividades são desenvolvidas nos serviços da autarquia, "numa ótica de corresponsabilização dos benefícios e, simultaneamente, de apoio à integração social e (re)aquisição de hábitos de trabalho dos mesmos".
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