“Povo português escolheu não fazer nada". Coletes amarelos chegam ao fim
Porta-voz do movimento português deu a notícia na página de Facebook.
© Global Imagens
País Coletes amarelos
Os coletes amarelos portugueses colocaram um ponto final no movimento que, em dezembro de 2018, coordenou uma manifestação semelhante às que insurgiram um pouco por toda a Europa naquela altura.
A notícia foi dada pelo porta-voz do movimento, Bruno Miguel Branco nas redes sociais. Na página oficial de Facebook dos coletes amarelos portugueses, o organizador comunicou as razões para o fim do movimento em Portugal.
A organização começa por dizer que foram alvo de “medo, chacota, crítica, conotações de todo o género, de extremismos ou partidos”, de tudo menos “da simples verdade”, que, garantem, era lutar “de coração, sem nada pedir em troca, por amor a Portugal e ao povo português”.
“Tentámos tudo ao nosso alcance para que os portugueses fizessem valer os seus direitos, pois um Governo que não nos teme, não nos respeita”, adiantam, revelando que “o povo português escolheu não fazer nada” e que, por essa razão, decidiram “aceitar o que o povo escolhe ser”.
Além de atribuírem as culpas aos portugueses, que não aderiram ao movimento como em França, por exemplo, os organizadores apontam também o dedo ao Governo.
"A culpa desta decisão é também do Governo que nos boicota de todas as maneiras e que também utiliza a polícia como um escudo para eternizar o seu sistema corrupto", lê-se na publicação partilhada na página de Facebook do movimento.
Recorde-se que, em dezembro de 2018, uma manifestação organizada por esta página e inspirada pelos protestos em França conseguiu chegou a dezenas de locais, um pouco por todo o país, e motivou uma forte mobilização policial. A PSP chegou mesmo a suspender as folgas dos seus agentes para o dia da manifestação , por precaução, mas a afluência foi muito mais baixa do que o previsto. Esperavam-se milhares de coletes amarelos, mas apenas centenas saíram às ruas.
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