Os 230 detidos, de um total de 671 condutores detetados com excesso de álcool, apresentaram uma taxa de alcoolémia igual ou superior a 1,2 gramas por litro (g/l), taxa considerada crime anunciou a Guarda Nacional Republicana em comunicado.
A operação de fiscalização intensiva da condução sob efeito do álcool teve como objetivo promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e diminuir a sinistralidade rodoviária grave.
Na operação Taxa Zero foram ainda detetadas mais de 14 mil contraordenações rodoviárias, das quais se destacam 3.548 por excesso de velocidade, 578 por falta de inspeção periódica obrigatória, 453 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 390 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 310 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
No ano passado, a GNR detetou 9.647 crimes de condução sob a influência de álcool e registou 14.947 acidentes nos quais os condutores intervenientes tinham uma taxa de álcool no sangue superior a 0,50 g/l, e destes, 6.825 tinham uma taxa considerada crime.
"Perante estes números, a GNR continuará a intensificar ações de fiscalização no âmbito da condução sob a influência do álcool, no sentido de contribuir para a redução do número de acidentes rodoviários nas estradas", refere o comunicado.
A GNR recorda, no comunicado, que esta época do ano se caracteriza pelo aumento de eventos sociais, como festivais, convívios ou romarias, existindo maior risco de consumo excessivo de bebidas alcoólicas, associado ao aumento da circulação de viaturas em locais de veraneio e de diversão noturna, potenciando a ocorrência de acidentes.