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Consultas de oftalmologia são as que mais superam os tempos de espera

As consultas hospitalares de neurocirurgia, dermato-venerologia e oftalmologia foram em 2018 as que ultrapassaram mais os tempos máximos de espera definidos, segundo dados hoje hoje divulgados que apontam para mais de 12,1 milhões de consultas nos hospitais.

Consultas de oftalmologia são as que mais superam os tempos de espera
Notícias ao Minuto

12:18 - 02/09/19 por Lusa

País Saúde

Segundo o Relatório Anual de Acesso aos Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas relativo a 2018, menos de metade (42%) das consultas de neurocirurgia respeitaram os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG), uma percentagem que sobe para 49,6% nas consultas de dermato-venerologia e para 51,2% nas de oftalmologia.

Em relação às especialidades que tradicionalmente têm mais dificuldades no cumprimento integral dos TMRG, o relatório destaca, no que se refere à oftalmologia, "a realização de rastreios da retinopatia diabética que se encontram em curso e que permitem o diagnóstico precoce" desta doença.

No caso da dermato-venerologia, o documento sublinha "o processo que se encontra em curso para alargar o denominado telerrastreio dermatológico a todas as entidades do SNS".

No Serviço Nacional de Saúde (SNS), em 2018, a procura de cuidados hospitalares ao nível das consultas externas cresceu 0,9%, quando comprado com 2017, chegando ao valor mais elevado de sempre (12,1 milhões consultas).

Comparando o desempenho de 2018 com os dados de 2010, houve um aumento de 12,1% no total de consultas externas hospitalares realizadas nas instituições do SNS, essencialmente baseado no crescimento das primeiras consultas hospitalares, que cresceram 13,2% neste período. O relatório indica que das 12,1 milhões de consultas externas em 2018, 3,4 milhões foram primeiras consultas.

O aumento das consultas hospitalares é mais relevante nas especialidades que habitualmente têm mais procura e em relação às quais existe mais pressão para garantir a todos os utentes do SNS uma resposta adequada e em tempo útil, das quais se destacam a pediatria, (+3,0%), a medicina interna (+2,3%), a oncologia (+2,3%) e a ortopedia (+0,7%).

As especialidades em que o número de consultas nos hospitais mais cresceu em 2018 foram as de hematologia clínica (+3,2%), ginecologia (+3,1%), neurologia (+2,7%) e cardiologia (+2,3%).

Ao contrário, as especialidades em que mais baixaram as consultas hospitalares realizadas foram as de obstetrícia (-3,6%), estomatologia (-1,5%) e imuno-alergologia (-1,2%).

Segundo o relatório, em 2018 realizou-se o número mais elevado de sempre de consultas externas na área da oncologia (504.874), ultrapassando-se pela primeira vez o meio milhão de consultas de oncologia realizadas no SNS, um crescimento de 2,3% em relação a 2017 e de 29,1% em relação a 2010.

No ano passado, nos centros de saúde, o número total de consultas médicas realizadas ultrapassou os 31 milhões (31.184.326 consultas), um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior.

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