Circunstâncias da queda do helicóptero "estão a ser apuradas"
O piloto que morreu hoje na queda do helicóptero que operava no combate a um incêndio em Valongo, no Porto, era comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, adiantou hoje à Lusa fonte da câmara local.
© Global Imagens
País queda de helicóptero
A queda do helicóptero em Sobrado, Valongo, causou hoje a morte do piloto que conduzia a aeronave, disse à Lusa fonte oficial da Afocelca, empresa que cede bombeiros especializados à proteção civil e para a qual a vítima trabalhava.
Em comunicado, a Afocelca expressa "o mais profundo pesar à família e amigos da vítima" e indica que "as circunstâncias em que ocorreu o acidente estão a ser apuradas pelas autoridades competentes".
A Afocelca é um agrupamento complementar de empresas da ALTRI e da The Navigator Company que, com uma estrutura profissional, tem por missão apoiar o combate aos incêndios florestais em todo o país.
"Em mais de 85% das suas intervenções apoiou o combate a incêndios em propriedades particulares que não pertencem nem à ALTRI nem à Navigator, como foi aliás este caso", acrescenta.
A Afocelca refere também ser dotada dos seguintes meios: uma Central de Operações (COA) - Comando único com ligação à rede nacional de alerta, três Celcas - Helicópteros ligeiros para combate com água, três ECH - Equipas de Combate Helitransportadas, 19 ECT - Equipas de Combate Terrestre, 38 UPV - Unidades de Prevenção e Vigilância, 18 oficiais de ligação nos distintos Comandos Distritais de Operação e Socorro e 120 colaboradores das empresas envolvidos".
O piloto era o único tripulante do helicóptero que caiu hoje em Sobrado, no concelho de Valongo, durante o combate a um incêndio, disse à Lusa o comandante distrital da proteção civil do Porto.
Uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) está a caminho de Valongo, onde esta tarde caiu um helicóptero, causando a morte do seu piloto, adiantou à Lusa o diretor.
Com este acidente, contabilizam-se pelo menos seis desastres com aeronaves de combate a incêndios durante este ano, depois de se terem registado situações em Ferreira do Zêzere e Tomar junto à Barragem de Castelo de Bode (distrito de Santarém), Pampilhosa da Serra (Coimbra), barragem do Beliche (Algarve) e Sabugal (Guarda).
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