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Operação Marquês: Sócrates interrogado nos últimos quatro dias de outubro

Antigo primeiro-ministro vai ser interrogado, no âmbito do processo Operação Marquês, a partir do dia 28 de outubro.

Operação Marquês: Sócrates interrogado nos últimos quatro dias de outubro
Notícias ao Minuto

16:24 - 09/09/19 por Natacha Nunes Costa com Lusa

País Operação Marquês

O antigo primeiro-ministro José Sócrates vai ser interrogado nos dias 28, 29, 30 e 31 de outubro, no âmbito da fase de instrução que decorre no Tribunal Central de Instrução Criminal da Operação Marquês, avança a SIC Notícias.

Já à agência Lusa, fonte do tribunal disse que o juiz Ivo Rosa agendou o interrogatório de Sócrates, que pediu para depor, para dia 28 de outubro, deixando, contudo, em aberto os restantes dias da semana (29, 30 e 31), caso seja necessário prosseguir audição.

A mesma fonte acrescentou que não estão marcadas diligências para este mês.

Para 1 de outubro está marcada a audição de uma testemunha via Skype.

Recorde-se que Operação Marquês conta com 28 arguidos - 19 pessoas e nove empresas - e está relacionada com a prática de mais de uma centena e meia de crimes de natureza económico-financeira.

José Sócrates está acusado de crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal qualificada.

A acusação sustenta que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no GES e na PT, bem como garantir a concessão de financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.

Na Operação Marquês foram ainda acusados, entre outros, o empresário Carlos Santos Silva (apontado como "testa de ferro" de Sócrates), o ex-administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca, Zeinal Bava, ex-presidente executivo da PT, Armando Vara, antigo deputado e ministro e ex-administrador da CGD, Henrique Granadeiro (ex-gestor da PT) e José Paulo Pinto de Sousa (primo de Sócrates).

O processo foi investigado durante mais de três anos, culminado com uma acusação com cerca de quatro mil páginas, tendo a fase de instrução, dirigida pelo juiz Ivo Rosa, tido início em janeiro, devendo prolongar-se durante todo o ano de 2019.

[Notícia em atualização]

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