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Câmara compra casas no centro da Guarda para serviços públicos e privados

A Câmara Municipal da Guarda adquiriu duas casas na Praça Luís de Camões, considerada o "coração" da cidade, que estão devolutas e em estado de degradação, para ali instalar "novos serviços públicos e privados", foi hoje anunciado.

Câmara compra casas no centro da Guarda para serviços públicos e privados
Notícias ao Minuto

10:44 - 20/09/19 por Lusa

País Guarda

Segundo a autarquia presidida por Carlos Chaves Monteiro (PSD), as duas casas localizadas no largo da Sé Catedral, que é considerado o "coração" e a "sala de visitas" da cidade, foram compradas por cerca de 210 mil euros.

A escritura de aquisição dos dois imóveis foi celebrada na quinta-feira.

O município adianta, em comunicado, que vai avançar brevemente com a requalificação dos edifícios que ocupam uma área de 310 metros quadrados e têm uma área de construção de 380.

Com a compra das duas casas e com a sua recuperação, a autarquia refere que, para além do bom exemplo que pretende "passar à iniciativa privada", o objetivo "passa também por promover maior atração de pessoas ao centro histórico da Guarda".

Os imóveis em causa - que estão junto do antigo edifício dos Paços do Concelho que atualmente acolhe a sede da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela -, encontram-se num estado avançado de degradação, tendo a autarquia, nos últimos anos, utilizado tarjas "para disfarçar o aspeto descuidado dos edifícios".

"Com a sua aquisição e requalificação, a principal praça da cidade ficará de cara lavada e pronta para receber novos serviços públicos e privados", garante a fonte.

Segundo a nota, o município "planeia concessionar o piso térreo (rés-do-chão) à iniciativa privada e os dois pisos superiores deverão vir a receber serviços públicos".

Com esta iniciativa, a Câmara Municipal da Guarda espera "aumentar o poder atrativo" daquela zona histórica da cidade e "contribuir para a dinamização da economia local".

A decisão da compra dos dois edifícios foi tomada, por unanimidade, na reunião camarária do dia 08 de julho.

Carlos Chaves Monteiro disse aos jornalistas, naquela data, que o município pretende intervir na recuperação dos imóveis para que a parte do rés-do-chão seja atribuída à economia privada e a parte superior seja destinada a "espaço museológico ou cultural".

O líder do executivo municipal referiu que a intervenção vai ser realizada com o pensamento de que as pessoas "têm de fruir do centro da cidade" e "para isso é preciso haver espaços que atraiam essas pessoas, sejam os locais, os nacionais ou os estrangeiros".

Os dois vereadores do PS votaram a favor da aquisição dos dois imóveis do centro histórico por considerarem que "é um fator positivo".

No entanto, Eduardo Brito disse aos jornalistas que "a Guarda precisa de uma estratégia de fôlego e a longo prazo para o seu centro histórico".

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