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Rio e Henrique Neto responderam a questões dos cidadãos em Leiria

O empresário e antigo candidato à Presidência da República, Henrique Neto, foi o convidado de honra de uma iniciativa de campanha do PSD, em Leiria, onde respondeu, ao lado do presidente do partido, a questões colocadas por cidadãos.

Rio e Henrique Neto responderam a questões dos cidadãos em Leiria
Notícias ao Minuto

06:15 - 27/09/19 por Lusa

Política Eleições

Na quinta-feira à noite, num formato que o partido denominou como 'talk' (conversa, em inglês), foram colocadas 16 questões previamente gravadas por populares em vídeo, uma por cada município que constitui o distrito de Leiria. Rui Rio e Henrique Neto responderam a cada uma, expressando posições semelhantes em diversas áreas.

No final da iniciativa, que arrancou pouco antes das 21:30 e durou perto de duas horas e meia, Henrique Neto disse aos jornalistas que o convite partiu do líder do PSD e que, como não era um comício, o antigo deputado socialista compareceu "com muito gosto".

"Eu não disse que apoiava ninguém, eu vim porque me convidaram, mais nada, se não me convidasse eu não vinha. E vim porque não era um comício, era para debater ideias", assinalou.

O antigo candidato presidencial, cuja vida empresarial foi feita na Marinha Grande, defendeu que pode "ser útil expressando" o que pensa "sobre os diferentes problemas do país".

"E isso eu faço com o PSD, mas faço com qualquer partido. Estive no Nós, Cidadãos! no Porto numa coisa semelhante a esta a semana passada e tenho muito gosto em discutir os problemas do país", referiu.

Confessando ter "muito respeito pelo dr. Rui Rio", Henrique Neto salientou que se sente "mais próximo do dr. Rui Rio do que do dr. António Costa, sobre isso não há dúvida".

Esta iniciativa da campanha para as eleições legislativas de 06 de outubro aconteceu dias depois de o Diário de Notícias ter noticiado que a direção do partido estaria incomodada com a participação em eventos da campanha de Leiria de algumas figuras do partido, entre as quais o antigo líder do PSD Marques Mendes, a convite da cabeça de lista por aquele círculo, e líder da JSD, Margarida Balseiro Lopes.

Na altura, Rio respondeu não ter conhecimento "de nenhuma notícia" e ressalvou que esta é "uma matéria do foro interno do PSD" e comentar algo interno seria "a última coisa" que faria.

A cabeça de lista por círculo de Leiria e líder da Juventude Social Democrata (JSD), Margarida Balseiro Lopes, abriu esta 'talk' que decorreu no Mercado Sant'Ana com uma intervenção na qual defendeu a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil.

Segundo a candidata, "só houve uma força política" que defendeu esta posição ao longo da última legislatura e "apresentou um projeto "nesse sentido na Assembleia da República, ao contrário de outros que "ainda há poucos dias aqui assumiam esse compromisso".

"O PSD é fiel aos seus compromissos e às suas convicções", salientou Margarida Balseiro Lopes, criticando que "quando houve a votação desse diploma, o PS, que agora" diz defender a abertura de Monte Real ao tráfego civil, "na realidade claudicou e absteve-se nessa votação".

Perante uma plateia de cerca de 400 pessoas, a líder da JSD salientou que o distrito de Leiria é constituído por pessoas que não esperam pelo Estado "para resolver" problemas, "para empreender e para inovar".

"Eu diria que não podíamos ter melhor exemplo desta capacidade de inovar, de empreender e de criar riqueza, como termos hoje aqui connosco como convidado de honra o meu querido Henrique Neto", assinalou, notando que o empresário foi "um dos principais criadores de riqueza" nesta região.

A segunda intervenção da noite coube ao líder da distrital de Leiria, Hugo Oliveira, que assumiu funções na sequência da demissão de Rui Rocha em discordância com a composição da lista de candidatos a deputados por este círculo.

No mesmo sentido, o dirigente criticou o PS e acusou o secretário-geral socialista e primeiro-ministro, António Costa, de faltar à verdade.

"Todos defendemos a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil, mas o candidato socialista e atual primeiro-ministro disse que há dois anos que está a trabalhar nesse projeto, mas também há um ano disse o contrário", apontou, considerando que "é por isso que os políticos deixam de ter credibilidade".

Antes de começarem as perguntas e respostas, dois atores voltaram a representar uma rábula - à semelhança do que já tinha sido feito em Faro com o tema da saúde -, mas desta vez foi dedicada à carga fiscal.

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