Bandeira a meia haste e silêncio na Implantação da República em Lisboa
A cerimónia do 109.º aniversário da Implantação da República, na Câmara Municipal de Lisboa, ficou marcada pela bandeira a meia haste, por se cumprir dia de luto nacional pela morte de Diogo Freitas do Amaral.
© Lusa
País Cerimónia
O ato solene do 5 de Outubro também foi curto e silencioso, por coincidir com o dia de reflexão para as eleições legislativas, que acontecem no domingo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou hoje aos Paços do Concelho pelas 9h00, tendo sido recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.
Marcelo Rebelo de Sousa recebeu Honras Militares ao som do Hino Nacional, tocado pela Banda da Guarda Nacional Republicana.
Depois das Honras Militares, o chefe de Estado, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o presidente da Câmara de Lisboa, a presidente da Assembleia Municipal, Helena Roseta, e os vereadores da autarquia foram à varanda do Salão Nobre, onde foi hasteada a bandeira nacional.
No ato, Marcelo Rebelo de Sousa deixou a bandeira nacional apenas a meia haste, por respeito a Diogo Freitas do Amaral, fundador do CDS e ex-ministro, que morreu na quinta-feira, aos 78 anos.
Freitas do Amaral nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941. Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, vice-primeiro-ministro e ministro em vários governos.
O político fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS, em 1992.
As comemorações foram encerradas com a explicação da partitura original do Hino Nacional, que se encontra exposta no átrio dos Paços do Concelho, pela diretora do Museu da Presidência da República, Maria Antónia Pinto de Matos.
A cerimónia do 5 de Outubro deste ano foi ajustada para um formato mais curto, sem intervenções públicas, por se realizar na véspera das legislativas, tendo terminado às 09:30 em ponto.
O 5 de Outubro voltou a ser feriado nacional em 2016 - tinha sido eliminado em 2013 pelo anterior Governo PSD/CDS-PP - e é uma das quatro datas anuais em que o chefe de Estado tem discursos protocolares, juntamente com o 25 de Abril, o 10 de Junho e Dia de Ano Novo.
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