Segundo esta força policial, a agressão aconteceu no dia 29 de setembro, às 3h30, quando a vítima "se encontrava com amigos no interior de um estabelecimento de diversão noturna".
A vítima observou uma "altercação entre um grupo e um funcionário do estabelecimento" e, quando tentou acalmar os ânimos, foi agredida na cabeça "com um copo de vidro", que lhe provocou "um corte de três centímetro".
O homem "caiu no chão" devido ao golpe desferido pelo agressor, mas isso "não impediu que o grupo", principalmente o "agora detido", lhe dessem "pontapés e socos" até a "vítima perder os sentidos", indicou a PSP.
O polícia, que se encontrava de folga, foi assistido "no local pelo INEM" e levado depois para o hospital, onde foi "suturado com vários pontos na cabeça".
A PSP informou que a agressão provocou "fortes e irreversíveis danos corporais na vítima", por ter atingido uma "zona vital (a cabeça)", mas também "danos psicológicos" devido ao incidente violento por que passou.
Segundo a mesma fonte, as descrições dadas pelo agredido e pelas testemunhas ajudaram a identificar o suspeito que, depois de "cinco dias" de perseguição, foi detido numa "casa de jogo em Lisboa, local que costumava frequentar".
Os polícias verificaram que o homem é "especialmente violento", tendo um histórico de agressões a homens e mulheres, "inclusive agentes de autoridade", e que tinha em sua posse "armas proibidas, em concreto armas de fogo".
O detido já foi condenado por conduzir sem carta e por "tráfico de estupefacientes" e, quando foi presente ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, para o primeiro interrogatório, a medida de coação aplicada foi a prisão preventiva.