Percevejo asiático "não é perigoso para pessoas e animais"

Animal "não morde, não pica ou suga sangue, nem transmite doenças".

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Notícias Ao Minuto
15/10/2019 20:10 ‧ 15/10/2019 por Notícias Ao Minuto

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Pragas

O percevejo asiático - Halyomorpha halys - tem vindo a causar preocupações em vários países, onde tem "provocado estragos avolumados em várias culturas", sendo conhecida a sua presença em 15 Estados Membros da União Europeia.

Este animal "não é perigoso para pessoas e animais: não morde, não pica ou suga sangue, nem transmite doenças, exalando um cheiro forte e desagradável, razão porque é conhecido como 'brown marmorated stink bug' (percevejo fedorento)", pode ler-se numa nota conjunta do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e da Direção Geral de Alimentação e Veterinária.

Em Portugal, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) têm vindo a acompanhar a evolução deste problema, "estando já em curso um Programa Nacional de Prospeção direcionado para a identificação da presença deste inseto, tal como acontece para mais cerca de seis dezenas de pragas e doenças emergentes".

Face às características deste inseto, é expectável a sua dispersão pelo território da União Europeia, "em particular através do movimento de mercadorias, de meios de transporte e de pessoas", pelo que as entidades afirmam que os agricultores devem estar "particularmente atentos à eventual presença do inseto em maquinaria e bens que entrem nas suas explorações agrícolas". Em caso de deteção, deverão ser tomadas "medidas de controlo".

"Além da luta química, estão já a ser estudadas formas de controlo biológico desta praga, nomeadamente o uso de agentes já usados em fase experimental em Itália", conclui o esclarecimento. 

Na passada sexta-feira, a Comissão Europeia publicou uma lista de 20 pragas de quarentena regulamentadas de vegetais consideradas como prioritárias, incluindo a 'Xylella fastidiosa', o escaravelho japonês e o enverdecimento dos citrinos, pelo seu impacto económico e ambiental.

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